quinta-feira, 15 de março de 2012

O renascer das cinzas


De uns tempos pra cá, venho lendo muito sobre Campinas, desde sua fundação até os dias de hoje. Com seus 237 anos de existência, Campinas, uma cidade nova que cresce e se desenvolve vertiginosamente, ainda vive de lampejos de épocas gloriosas.

Sua população, que hoje, ultrapassa um milhão de habitantes, já sofreu no passado um grande caos, foi quando um surto de febre amarela dizimou mais de 70% da população, e fazendo jus a sua pujança, a cidade prospera. Tudo isso seria ótimo de se ler e saber na sua história se, com o passar dos anos a qualidade de vida dos cidadãos fosse acompanhada de tais feitos. Uma cidade que possui aproximadamente 300 bairros, divididos em regiões de grande escala territorial, deixa a desejar a tal “Cidadania”. Refiro-me principalmente a falta de investimentos, tanto na educação quanto na Cultura dos munícipes. 

A população, embora se sinta bem em Campinas de certa forma, sofre com a falta de incentivos culturais, por exemplo, mais espaços para disseminação da cultura, mais participação da própria população nas políticas públicas culturais, projeto dos nossos representantes na câmara Municipal quanto à inclusão cultural de fato, e por aí vai.

Os “homens de bem” que eram assim chamados nos primórdios da cidade, hoje são chamados de corruptos, ou políticos, que buscam a satisfação própria, não se preocupando se quer com prejuízos causados inclusive aos seus eleitores. Infelizmente por culpa de uma parcela escrota da classe política da cidade, somos obrigados a desacreditar que dias melhores virão, ou que ainda exista algo de verdadeiro naqueles que querem uma Campinas melhor.

Mas se realmente somos filhos de uma Campinas que tem como símbolo do renascer a “Phoenix”, estampada em sua bandeira, devemos por obrigação mudar tal cenário, é chegada à hora de nos opor a situação lamentável que se instalou por aqui, banir do cenário, principalmente político, aqueles que tendem esmorecer e até mesmo destruir nossa vida cotidiana.

Precisamos alavancar a cultura de uma forma mais abrangente, quando digo “Por mais Cultura” refiro-me por mais família, famílias fortes, jovens fortes, cidade forte, pois os valores da vida estão se perdendo e por isso vemos tanto sofrimento, gente sem formação no lar, pais perderam a responsabilidade pelos filhos, filhos fazem o que quer da vida. “Por Mais Cultura” é a capacidade do cidadão em viver melhor, com muito mais sabedoria, lutando por direitos morais, lutando contra a violência, em todas as suas esferas, quer seja no trânsito, em casa, na rua, no relacionamento pessoal, etc. Homens de bem seremos, se percebermos a tempo o grande caos que vem atingindo a nossa cidade.

Devemos nos manifestar sim, ser conivente com a situação só nos trará a angústia da espera pelo pior. Logo teremos uma grande oportunidade de tentar mudar isso, sim, eleições no mês de outubro próximo, já que temos esse direito e tal chance, vamos mudar o quadro, porque não pintarmos uma Campinas melhor, mais digna de vivermos, com mais oportunidades, pintar uma Campinas limpa, transparente e verdadeiramente cultural.

Pensem meus caros conterrâneos, o povo sempre foi e sempre será responsável por dias melhores, não há mais espaço para os malfeitores, usemos de nossa cultura nata, a fim de prosperamos!
  
Dário Mendes
Jornalista Mtb 34.350/Analista de Negócios por T.I
Centro Cultural de Inclusão e Integração Social da Unicamp
Estação Guanabara

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