sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Uma massa administradora


Para um bom administrador eficiência e eficácia, andam lado a lado, e nem sempre se é eficiente e eficaz ao mesmo tempo.  Ao citar aqui o papel importantíssimo de alta responsabilidade que o administrador da cidade tem nas mãos, é impossível então separar essas duas palavras, que certamente representam o progresso e o desenvolvimento do município. Tarefa árdua que requer perseverança e acima de tudo bom senso.
Tenho observado nestes últimos dias uma participação dos cidadãos de certa forma constante nos primeiros passos da nova administração municipal. Pessoas, principalmente pelas redes sociais, expõem satisfação, sugestão e críticas quanto às ações aplicadas, seja direta ou indiretamente a população.
Olhando pelo lado positivo isso é tudo que um administrador precisa o povo engajado e disposto a ajudar no processo de crescimento e de melhores condições sociais para todos. As pessoas têm se preocupado com o futuro delas e saem em busca de uma sociedade mais justa e igualitária.

Resgatando princípios outrora interrompidos por uma administração recente menos eficiente e nem um pouco eficaz. “Eficácia é o mais importante, já que nenhum nível de eficiência, por maior que seja, irá compensar a escolha dos objetivos errados” (Stoner e Freeman, 1995).

Idalberto Chiavenato um dos autores mais respeitados na área de Administração dá o exemplo tão oportuno para a Copa do Mundo de Futebol, “... eficiência é jogar futebol com arte, enquanto eficácia é ganhar o jogo”.

Assim, vemos temas como a cultura, serviços públicos, as pastas de Saúde, Segurança, Educação, Transportes, Direito das Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Habitação e Sanasa, sendo comumente discutidos pela população, reafirmando a participação da massa, que não está nem um pouco indiferente a todos esses assuntos. 

Uma mudança notória e de suma importância, pois a participação popular é um importante instrumento para o aprofundamento da democracia que, a partir da descentralização, faz com que haja maior dinâmica na participação, principalmente no âmbito local.

Vale lembrar que os conselhos municipais, formados por representantes da Prefeitura e da sociedade civil, contribuem para a definição dos planos de ação da cidade, por meio de reuniões periódicas e discussões. Cada conselho atua de maneira diferente, de acordo com a realidade local e com a sua especificação. Garante por sua vez a defesa dos direitos dos cidadãos. Torna-se um exercício de democracia na busca de soluções para os problemas sociais, com benefício da população como um todo.


Acredito como cidadão campineiro que estamos dando passos imprescindíveis rumo a soluções dos grandes problemas sociais, que enfrentamos no dia a dia e alcançaremos de fato a qualidade de vida tão almejada. Cabendo-nos assim, auxiliar no que for possível com a administração da cidade. Não é hora de partidarismo, e sim de unificarmos objetivos, direcionados a soluções para desigualdades, para o exercício da cidadania, combater injustiças sociais, preconceitos e fazer valer direitos.

Podemos concluir que o resultado da eficiência e eficácia de um administrador está diretamente relacionado com o grau de participação popular adotada na gestão municipal. Quanto mais instrumentos de gestão democrática das cidades forem utilizados, e quanto maior for o campo de ação dos particulares na tomada de decisões políticas, mais chances existe dessas decisões serem adequadas e eficazes aos interesses públicos reais e às verdadeiras necessidades sociais.
Cabe, por fim, a cada um de nós a reflexão de qual o nosso papel no município quanto à participação, uma vez cidadãos contribuintes, nos acomodarmos ou embarcamos nessa nova gestão, a fim de democraticamente garantirmos nosso futuro e o das nossas gerações.

Dário Mendes
Jornalista (Mtb-34.350) dariomc@unicamp.br
Centro Cultural Estação Guanabara/Unicamp