Para
um bom administrador eficiência e eficácia, andam lado a lado, e nem sempre
se é eficiente e eficaz ao mesmo tempo. Ao citar aqui o papel importantíssimo de alta responsabilidade
que o administrador da cidade tem nas mãos, é impossível então separar essas
duas palavras, que certamente representam o progresso e o desenvolvimento do
município. Tarefa árdua que requer perseverança e acima de tudo bom senso.
Tenho
observado nestes últimos dias uma participação dos cidadãos de certa forma
constante nos primeiros passos da nova administração municipal. Pessoas,
principalmente pelas redes sociais, expõem satisfação, sugestão e críticas
quanto às ações aplicadas, seja direta ou indiretamente a população.
Olhando pelo lado positivo isso é tudo que um
administrador precisa o povo engajado e disposto a ajudar no processo de
crescimento e de melhores condições sociais para todos. As pessoas têm se
preocupado com o futuro delas e saem em busca de uma sociedade mais justa e igualitária.
Resgatando princípios outrora interrompidos por uma
administração recente menos eficiente e nem um pouco eficaz. “Eficácia é
o mais importante, já que nenhum nível de eficiência, por maior que seja, irá
compensar a escolha dos objetivos errados” (Stoner e Freeman, 1995).
Idalberto Chiavenato um dos
autores mais respeitados na área de Administração dá o exemplo tão oportuno
para a Copa do Mundo de Futebol, “... eficiência é jogar futebol com arte,
enquanto eficácia é ganhar o jogo”.
Assim, vemos temas como a cultura, serviços públicos, as
pastas de Saúde, Segurança, Educação, Transportes, Direito das Pessoas com
Deficiência e Mobilidade Reduzida, Habitação e Sanasa, sendo comumente
discutidos pela população, reafirmando a participação da massa, que não está
nem um pouco indiferente a todos esses assuntos.
Uma mudança notória e de suma importância, pois a
participação popular é um importante instrumento para o aprofundamento da
democracia que, a partir da descentralização, faz com que haja maior dinâmica
na participação, principalmente no âmbito local.
Vale lembrar que os conselhos municipais, formados por
representantes da Prefeitura e da sociedade civil, contribuem para a definição
dos planos de ação da cidade, por meio de reuniões periódicas e discussões.
Cada conselho atua de maneira diferente, de acordo com a realidade local e com
a sua especificação. Garante por sua vez a defesa dos direitos dos cidadãos.
Torna-se um exercício de democracia na busca de soluções para os problemas
sociais, com benefício da população como um todo.
Acredito como cidadão campineiro que estamos dando passos imprescindíveis rumo a soluções dos grandes problemas sociais, que enfrentamos no dia a dia e alcançaremos de fato a qualidade de vida tão almejada. Cabendo-nos assim, auxiliar no que for possível com a administração da cidade. Não é hora de partidarismo, e sim de unificarmos objetivos, direcionados a soluções para desigualdades, para o exercício da cidadania, combater injustiças sociais, preconceitos e fazer valer direitos.
Podemos
concluir que o resultado da eficiência e eficácia de um administrador está
diretamente relacionado com o grau de participação popular adotada na gestão
municipal. Quanto mais instrumentos de gestão democrática das cidades forem utilizados,
e quanto maior for o campo de ação dos particulares na tomada de decisões
políticas, mais chances existe dessas decisões serem adequadas e eficazes aos
interesses públicos reais e às verdadeiras necessidades sociais.
Cabe,
por fim, a cada um de nós a reflexão de qual o nosso papel no município quanto
à participação, uma vez cidadãos contribuintes, nos acomodarmos ou embarcamos
nessa nova gestão, a fim de democraticamente garantirmos nosso futuro e o das
nossas gerações.
Dário Mendes
Jornalista (Mtb-34.350) dariomc@unicamp.br
Centro Cultural Estação Guanabara/Unicamp
Jornalista (Mtb-34.350) dariomc@unicamp.br
Centro Cultural Estação Guanabara/Unicamp